Fig. 1-
Certa vez, não se sabe como, uma águia bem pequena foi parar num galinheiro. Ali foi crescendo e aprendendo o jeito de viver das galinhas: os vôos rasteiros, o ciscar a terra, comer milho, dormir em poleiros, suportar o calor do sol. Enfim, fazia tudo que as galinhas que viviam ao seu redor também faziam.
Certa vez, não se sabe como, uma águia bem pequena foi parar num galinheiro. Ali foi crescendo e aprendendo o jeito de viver das galinhas: os vôos rasteiros, o ciscar a terra, comer milho, dormir em poleiros, suportar o calor do sol. Enfim, fazia tudo que as galinhas que viviam ao seu redor também faziam.
Assim, foi esquecendo, aos poucos, lembranças do seu passado, das reais possibilidades dos seres da sua espécie. Nem os altos e elegantes vôos, nem o frio das regiões elevadas, nem a visão dos horizontes sem fim...
Certo dia apareceu no galinheiro um homem que morava nas montanhas e conhecia o modo de viver das águias. E perguntou à águia com os hábitos de galinha:
– O que você faz aqui? Você não é galinha! É uma águia!
E ela respondeu:
– De jeito nenhum. Águia voa alto e eu mal sei voar... e nem quero aprender. A altura me dá tontura. É mais seguro andar aqui embaixo, comer o milho e dormir no poleiro.
Não houve explicação que convencesse a águia a explorar suas grandes possibilidades. Estava mesmo certa de que era apenas uma galinha.
Um dia o homem resolveu mostrar-lhe sua verdadeira origem. Agarrou a águia, levou-a para o alto de uma montanha e soltou-a no abismo. A pobre águia cacarejava de pavor. Naquela aflição, vieram-lhe à lembrança suas características de águia e tentou o vôo, a princípio ainda receosa.
– O que você faz aqui? Você não é galinha! É uma águia!
E ela respondeu:
– De jeito nenhum. Águia voa alto e eu mal sei voar... e nem quero aprender. A altura me dá tontura. É mais seguro andar aqui embaixo, comer o milho e dormir no poleiro.
Não houve explicação que convencesse a águia a explorar suas grandes possibilidades. Estava mesmo certa de que era apenas uma galinha.
Um dia o homem resolveu mostrar-lhe sua verdadeira origem. Agarrou a águia, levou-a para o alto de uma montanha e soltou-a no abismo. A pobre águia cacarejava de pavor. Naquela aflição, vieram-lhe à lembrança suas características de águia e tentou o vôo, a princípio ainda receosa.
Fig. 2-
À medida que conseguia vencer as alturas, sentia a alegria da liberdade e, ganhando confiança, reconheceu que era verdadeiramente uma águia.
À medida que conseguia vencer as alturas, sentia a alegria da liberdade e, ganhando confiança, reconheceu que era verdadeiramente uma águia.
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