quinta-feira, 31 de maio de 2012

Otimismo - 1


OBJETIVO:
Reconhecer que o otimismo não é uma postura ingênua diante da vida, mas uma atitude de  confiança em Deus e de coragem para os desafios existenciais.   


1. ATIVIDADE DINÂMICA:
2. HARMONIZAÇÃO INICIAL
3. ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Apresentar os anexos 1 e 2. Perguntar o que eles sugerem. Ouvir as opiniões dos participantes, valorizando as que revelam coerência com as figuras.
4. ATIVIDADE REFLEXIVA
4.1- Narrar a história referente às gravuras apresentadas: josé e o jardim.
4.2- Perguntar, estimulando a reflexão e o debate:
– O que aconteceu com o jardim de José pode acontecer com a nossa vida? Como?
– O Sol brilha no céu quando chega a noite? E por isso ele deixa de existir? Brilhará novamente, depois da noite?
– Na nossa vida também não há momentos tão difíceis, em que parecemos estar numa longa noite, sem solução para os problemas? Adianta ficar em desespero? Qual o melhor caminho?

– E quando a vida fica difícil e trabalhosa, será que Deus deixou de existir ou nos abandonou?
4.3- Conduzir o debate, concluindo que:
Ü O pessimista acha que apenas a sua vida é difícil e trabalhosa. Tem pena de si mesmo e não se esforça para mudar. Torna-se uma pessoa desagradável.
Ü Ao esperar sempre o pior, as pessoas acabam ficando cada vez mais angustiadas, mais ansiosas. É um passo para a depressão e a doença. Além de prejudicar a saúde, os pensamentos negativos geram problemas em casa, no trabalho, na comunidade.
Ü Quantas vezes, olhando para o nosso passado, vemos mudar completamente situações muito difíceis, em que nem tínhamos mais esperança. Tal como o jardim de José.Ü A vida deve ser cuidada como o jardineiro faz com o jardim: preparando a terra, esperando o  tempo certo para plantar, para adubar e colher os frutos. Então, sua conduta  será otimista, confiante diante dos desafios da vida.Ü A Providência Divina cuida de todos os filhos, evitando males maiores. Quantas vezes, enquanto dormimos, recebemos amparo, reconforto e orientação de nossos protetores invisíveis.
E acordamos mais seguros, com novas idéias, principalmente quando vivemos em clima de fé e paz, cumprindo nossos deveres.
4.4- Citar exemplos de cidades destruídas por terremotos, bombardeios etc e que são reconstruídas alcançando sua beleza anterior e progredindo, graças à coragem de seu povo. Se possível apresentar gravuras.
5. ATIVIDADE CRIATIVA
5.1- Distribuir material para cada participante: Duas folhas de papel e um metro de barbante. Deixar disponível tesoura e cola.
5.2- Pedir que pensem num futuro otimista para suas vidas. Com o barbante sobre o papel, procurem  fazer um desenho que tenha relação com esse futuro. Cobrir o desenho com a outra folha e passar o giz de cera (técnica do desenho livre com barbante).
5.3- Aqueles que desejarem poderão falar sobre suas criações e expectativas de vida.
6- HARMONIZAÇÃO FINAL/ PRECE
6.1- Pedir que pensem em um futuro melhor, com muita harmonia e paz. Essa paz está começando agora, neste instante... Uma suave presença se aproxima lentamente de você. É Jesus. Seu olhar sereno envolve todo o ambiente. Esse olhar penetrante encontra o seu olhar... Você caminha em sua direção e o reconhece... Ele lhe estende as mãos... e você o abraça... sente o Seu amor, que lhe conforta e fortalece... Aproveite este momento... Fortaleça-se... Você agora retornará ao ambiente da nossa sala, tranqüilo e em paz.
6.2- Meditar:

Jesus me ama. Sinto esperança e alegria em meu coração.

7- AUTO-AVALIAÇÃO

terça-feira, 15 de maio de 2012

A filha suicida

Uma jovem sofre, na escuridão do Umbral, o medo, o remorso e a certeza de ter perdido a oportunidade que lhe foi dada, pelo crime de ter tirado sua própria vida.
Um dia, após quase uma “eternidade” de sofrimento, consegue localizar sua mãe, ainda na Terra. Era noite. Caía uma chuvinha rala e ela a encontrou ao relento, sentindo frio e fome, recostada no canto escuro de uma rua deserta e suja (flanelogravura 1).
Nenhum lugar tinha para ficar, nem um quarto, mesmo pobre, nem uma cama onde repousar seu corpo cansado.
A senhora pressentiu a presença de sua adorada filha (flanelogravura 2). Duas lágrimas rolaram-lhe na face enrugada, sofrida e triste, e murmurou, com voz dolorida.
– Ô meu Deus! Que saudade da minha filhinha... Por onde andará? Era tão boa para mim... Por certo não me deixaria ficar aqui na sarjeta, sofrendo assim. Leve-me, Senhor, para junto dela. Com toda certeza me protegerá e encontraremos, as duas, de novo, a felicidade perdida...
A jovem suicida foi envolvida por imensa e inaudita dor, como se um vulcão houvesse explodido em seu peito. Quis tomar a mãe nos braços, como nos velhos dias terrestres e levá-la para casa, cobrir de beijos aquelas mãos envelhecidas e frias, que por tantas vezes a acariciara na meninice desprotegida.
Mas, que horror!... Tinha mãos que não podiam pegar e braços que não mais podiam tomá-la num infinito e filial abraço de reencontro, de alegria e de salvadora proteção.
Quanto daria para fazer isso...
E só lhe restava mesmo cair de joelhos (substituir flanelogravura 2 pela flanelogravura 3), implorando a misericórdia divina, enquanto a chuva fina continuava a molhar as vestes e a face daquela anciã venerável, encostada na parede umedecida de um beco, a ver, embaçada pelas lágrimas silenciosas da saudade, apenas a rua escura, deserta e fria.
Obs.: Será interessante prender as flanelogravura 2 e 3 em uma folha de papel vegetal para auxiliar a compreensão que o personagem está no plano extra-físico.

Imagens

Anexo 1



Flanelogravura 1


Flanelogravura 2


José e o jardim


José tinha ganho como herança um terreno de tamanho razoável. Resolveu usá-lo para cultivar flores e depois vendê-las. Parecia-lhe ser um bom negócio. Em pouco tempo, mas com disciplinado trabalho, a bela floração de rosas, açucenas e lírios chamava a atenção de todos. José passava grande parte de seu tempo cuidando do jardim. Admirava a beleza das flores. Olhava feliz o resultado do seu esforço de muitos e muitos meses.

Certa noite, José acordou assustado com o barulho lá de fora. Uma terrível tempestade com raios e trovões varria os céus. A chuva forte caía. José olhou da janela de seu quarto e mal pode acreditar... viu seu jardim totalmente destruído (utilizar o anexo 1 da atividade introdutória).
Sentiu enorme tristeza no coração. “Tanto trabalho jogado fora”, pensou. Que prejuízo! Estava desanimado...

No dia seguinte seus vizinhos procuravam consolá-lo. “Afinal, essas coisas acontecem” - diziam.
Mas, tudo em vão. Para não pensar mais no assunto, José resolveu passar uns dias na casa dos tios. Precisava ficar longe para esquecer. Estava visivelmente abatido.
Viajou. Os dias foram passando... Criou, como se diz, “alma nova”.

Enquanto esteve fora, a natureza continuou fazendo o seu trabalho. O sol voltou a brilhar no céu e seus raios voltaram a aquecer a terra que, novamente, fez nascer novas plantinhas.
José chegou de viagem. Abraçou sua mãe e a alegria foi crescendo com o que viu: as flores estavam surgindo novamente (utilizar o anexo 2 da atividade introdutória). José abriu um largo sorriso.

D. Filomena, sua mãe, carinhosamente abraçou o filho e falou:
– Assim é a vida. Você se lamentava achando que nada tinha valido a pena e ao mesmo tempo o  Senhor da Vida estava fazendo brotar novas flores. Acontece o mesmo quando o nosso coração está destruído pelas tempestades de dores e aflições. O Pai Celestial faz com que as sementes do Amor Maior brotem e cresçam dentro de nós surgindo os botões dos bons sentimentos, prontos a tornarem-se belas rosas, açucenas e lírios.

Sintonia Espiritual - 3


OBJETIVO:
Reconhecer que a sintonia espiritual é a lei pela qual cada criatura atrai as companhias espirituais segundo a natureza de seus pensamentos e sentimentos.      


1. ATIVIDADE DINÂMICA:
2. HARMONIZAÇÃO INICIAL
3. ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Conversar com o grupo sobre a importância do sono e o cansaço de uma noite mal dormida. No entanto, podemos dormir muito e acordarmos angustiados ou cansados. Há pessoas que têm o sono entrecortado de pesadelos que até se repetem. Por que isso acontece?
4- ATIVIDADE REFLEXIVA
4.1- Ouvir o grupo e esclarecer que:
ü O número de horas de sono varia entre as pessoas, porém a responsabilidade com o horário e o desejo de bem utilizar o tempo parecem reduzir a necessidade de horas de sono.
ü Durante o sono, o corpo está em repouso para recuperar energias mas a alma não necessita  desse repouso. É como um balão que se movimenta, mas sempre preso por um fio. Tornar a explicação concreta amarrando uma bola de aniversário cheia de ar a uma régua por meio de um fio longo. (A bola representa a alma; a régua, o corpo)
a) A alma pode ficar apenas junto ao corpo (enrolar quase todo o fio na régua);
b) Ou aproximar-se de outras almas também presas ao corpo (utilizar outra bola também amarrada em uma régua)
c) Ou aproximar-se de outras sem o corpo (outra bola cheia e amarrada, sem o fio e sem a régua).



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üDe acordo com o que pensamos, sentimos e gostamos de fazer, durante o sono aproximamo-nos de outras almas que tenham afinidade ou sintonia conosco, isto é, que pensem e sintam como nós.
üElas podem ser bondosas, interessadas em nosso progresso espiritual e, então nos orientarão durante o sono, dando-nos coragem, estimulando para que cumpramos nossos deveres, por mais difíceis eles sejam. Assim faz o nosso Protetor Espiritual também chamado “Anjo da Guarda” e outros Benfeitores e Amigos (anexo.1). Acordamos com uma sensação de paz, de coragem, embora, quase sempre, não nos lembremos desses encontros.
üEntretanto, quando durante o dia nos entregamos a vícios, frivolidades ou maus pensamentos, durante a noite atraímos iguais companhias espirituais, que sintonizam conosco (anexo. 2). Nesse caso, podemos dormir muito, mas não acordamos bem. Se não vencermos aquelas más tendências, podemos até ser vítimas de obsessão, de vastas conseqüências. Assim como as bactérias invisíveis causam doenças, os maus pensamentos também geram doenças.
üDurante o sono, podemos ajudar e ser ajudados, visitar amigos cuja convivência nos agrada, estudar e até ver fatos do nosso passado.
üMuitas vezes o sonho é uma lembrança do que fazemos durante o sono, enquanto o corpo dorme. Estes geralmente acontecem poucas horas antes da madrugada quando as vibrações estão mais calmas. Mas os sonhos, principalmente os do primeiro sono, também ocorrem pelas nossas preocupações, pelos desejos conservados em nosso íntimo, ou por causas orgânicas, como má digestão.
üConforme nossa sintonia espiritual podemos despertar tranqüilos e reanimados ou nos sentirmos deprimidos e angustiados. É claro que também há doenças físicas que causam esse esgotamento.
4.2- Perguntar ao grupo se conhece o modo mais seguro de se garantir um bom sono. Ouvir e encaminhar o diálogo para que concluam que esse modo seguro é:
Ü pensar, sentir e agir no bem, quando acordados.
Ü orar, antes de adormecer, ligando-se verdadeiramente pelo sentimento a Deus.
5- ATIVIDADE CRIATIVA
5.1- Escrever no quadro a seguinte frase:
Sintonizo com o bem e liberto-me das más influências.

Propor um trabalho individual (ou em pequenos grupos) relativo à frase acima, através de um dos seguintes recursos:
a) desenho ou pintura
b) recorte e colagem
c) música cantada
d) narrativa de um caso verídico.
5.2- Oferecer os materiais necessários de acordo com a escolha individual (ou grupal).
5.3- Ao final, é feita a apresentação dos trabalhos, valorizando-se sempre a expressão das idéias.
6- HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE
6.1- Relaxamento na forma habitual. Visualize você num lugar muito agradável... Aproxima-se um Amigo Espiritual de muita luz e beleza... Esqueça de você por uns momentos. Pense em alguém que precisa ser ajudado, alguém que está sofrendo... Peça a esse Amigo que a ajude... Peça com fé... Veja esse protetor junto a quem você quer ajudar... Envie também sua vibração, seu sentimento de carinho e solidariedade, envolvendo em luz quem sofre... Você sente que está em harmonia com o bem...
6.2- Meditar:

Como é bom sintonizar com o bem!

7- AUTO-AVALIAÇÃO

Anexos


Anexo 1



Anexo 2