Uma jovem sofre, na escuridão do Umbral, o medo, o remorso e a certeza de ter perdido a oportunidade que lhe foi dada, pelo crime de ter tirado sua própria vida.
Um dia, após quase uma “eternidade” de sofrimento, consegue localizar sua mãe, ainda na Terra. Era noite. Caía uma chuvinha rala e ela a encontrou ao relento, sentindo frio e fome, recostada no canto escuro de uma rua deserta e suja (flanelogravura 1).
Nenhum lugar tinha para ficar, nem um quarto, mesmo pobre, nem uma cama onde repousar seu corpo cansado.
A senhora pressentiu a presença de sua adorada filha (flanelogravura 2). Duas lágrimas rolaram-lhe na face enrugada, sofrida e triste, e murmurou, com voz dolorida.
– Ô meu Deus! Que saudade da minha filhinha... Por onde andará? Era tão boa para mim... Por certo não me deixaria ficar aqui na sarjeta, sofrendo assim. Leve-me, Senhor, para junto dela. Com toda certeza me protegerá e encontraremos, as duas, de novo, a felicidade perdida...
A jovem suicida foi envolvida por imensa e inaudita dor, como se um vulcão houvesse explodido em seu peito. Quis tomar a mãe nos braços, como nos velhos dias terrestres e levá-la para casa, cobrir de beijos aquelas mãos envelhecidas e frias, que por tantas vezes a acariciara na meninice desprotegida.
Mas, que horror!... Tinha mãos que não podiam pegar e braços que não mais podiam tomá-la num infinito e filial abraço de reencontro, de alegria e de salvadora proteção.
Quanto daria para fazer isso...
E só lhe restava mesmo cair de joelhos (substituir flanelogravura 2 pela flanelogravura 3), implorando a misericórdia divina, enquanto a chuva fina continuava a molhar as vestes e a face daquela anciã venerável, encostada na parede umedecida de um beco, a ver, embaçada pelas lágrimas silenciosas da saudade, apenas a rua escura, deserta e fria.
Obs.: Será interessante prender as flanelogravura 2 e 3 em uma folha de papel vegetal para auxiliar a compreensão que o personagem está no plano extra-físico.
Um dia, após quase uma “eternidade” de sofrimento, consegue localizar sua mãe, ainda na Terra. Era noite. Caía uma chuvinha rala e ela a encontrou ao relento, sentindo frio e fome, recostada no canto escuro de uma rua deserta e suja (flanelogravura 1).
Nenhum lugar tinha para ficar, nem um quarto, mesmo pobre, nem uma cama onde repousar seu corpo cansado.
A senhora pressentiu a presença de sua adorada filha (flanelogravura 2). Duas lágrimas rolaram-lhe na face enrugada, sofrida e triste, e murmurou, com voz dolorida.
– Ô meu Deus! Que saudade da minha filhinha... Por onde andará? Era tão boa para mim... Por certo não me deixaria ficar aqui na sarjeta, sofrendo assim. Leve-me, Senhor, para junto dela. Com toda certeza me protegerá e encontraremos, as duas, de novo, a felicidade perdida...
A jovem suicida foi envolvida por imensa e inaudita dor, como se um vulcão houvesse explodido em seu peito. Quis tomar a mãe nos braços, como nos velhos dias terrestres e levá-la para casa, cobrir de beijos aquelas mãos envelhecidas e frias, que por tantas vezes a acariciara na meninice desprotegida.
Mas, que horror!... Tinha mãos que não podiam pegar e braços que não mais podiam tomá-la num infinito e filial abraço de reencontro, de alegria e de salvadora proteção.
Quanto daria para fazer isso...
E só lhe restava mesmo cair de joelhos (substituir flanelogravura 2 pela flanelogravura 3), implorando a misericórdia divina, enquanto a chuva fina continuava a molhar as vestes e a face daquela anciã venerável, encostada na parede umedecida de um beco, a ver, embaçada pelas lágrimas silenciosas da saudade, apenas a rua escura, deserta e fria.
Obs.: Será interessante prender as flanelogravura 2 e 3 em uma folha de papel vegetal para auxiliar a compreensão que o personagem está no plano extra-físico.
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