Todos os animais que viviam no Bosque das Flores acordavam bem cedo para trabalhar.
Os pássaros voavam levando palhinhas para fazer o ninho (flanelogravura 1).As abelhas colhiam o néctar das flores (flanelogravuras 2 e 3) e na colméia preparavam o delicioso mel.
O pica-pau, com seu bico comprido, caçava insetos que viviam na casca das árvores (flanelogravura 4).Os esquilos (flanelogravura 5) carregavam sementinhas para comer e guardavam outras, bem escondidinhas, para se alimentarem quando chegasse o tempo do frio.
Só o tatu Bolinha não queria fazer nada (flanelogravura 6). Os coleguinhas chamavam:
– Vamos estudar, Bolinha. Venha também aprender.
Tatu Bolinha espreguiçava-se, espreguiçava-se...mas não saía do lugar.
De manhã sua mãe lhe dizia:
– Bolinha, venha ajudar seus irmãos a procurar alimento.
O tatuzinho levantava-se bem devagar e só conseguia ficar pronto quando todos já estavam de volta. Bolinha só era ligeiro quando chamado para brincar.
Um dia todos os animais combinaram fazer uma grande arrumação no bosque, antes da chegada do tempo das chuvas.
Quando o tatuzinho viu a movimentação dos animais e também que não poderia escapar do trabalho, foi para a beira do rio (retirar as flanelogravuras anteriores e colocar (flanelogravura 7) e enrolou-se todo, ficando como uma bola, completamente parada. Mais parecia uma pedra redonda (flanelogravura 8).Os animais iam e vinham, mas ninguém descobria o tatu.
De repente o céu escureceu. As nuvens grandes foram ficando cada vez mais baixas e escuras.
O temporal não tardava a cair. Todos os animais voltaram depressa para as suas casas. Só tatuzinho continuava parado e enrolado, no mesmo lugar, sem nada perceber do que acontecia.
O temporal e a ventania começaram tão fortes que Bolinha foi facilmente arrastado e - plom - caiu no rio (movimentar a flanelogravura 8).As águas do rio rolavam como um mar bravo.
Bolinha não pode salvar-se.
Quando deixou o corpo, Bolinha arrependeu-se de ter sido tão preguiçoso. Chorou muito. Viu que não aproveitou a vida para melhorar-se. Cansado de sofrer, Bolinha pediu para nascer outra vez. Prometeu melhorar-se e tornar-se bom e trabalhador.
Os outros tatuzinhos, que também já tinham deixado o corpo, perguntavam desconfiados:
– Será que você vai mesmo cumprir esta promessa?
– E vocês, o que acham? (ouvir as respostas)
Papai do Céu deixou que ele nascesse de novo. Mas não no Bosque das Flores. Nasceu numa terra que não tinha muitas árvores. O alimento era pouco e ele tinha que andar muito para achá-lo. A terra era dura, difícil de cavar e fazer o esconderijo para sua comidinha do tempo do frio (flanelogravura 9).Bolinha trabalhou bastante. Fez o que prometeu. E ainda ajudava a procurar alimento para os animais velhinhos ou doentes.
Os pássaros voavam levando palhinhas para fazer o ninho (flanelogravura 1).As abelhas colhiam o néctar das flores (flanelogravuras 2 e 3) e na colméia preparavam o delicioso mel.
O pica-pau, com seu bico comprido, caçava insetos que viviam na casca das árvores (flanelogravura 4).Os esquilos (flanelogravura 5) carregavam sementinhas para comer e guardavam outras, bem escondidinhas, para se alimentarem quando chegasse o tempo do frio.
Só o tatu Bolinha não queria fazer nada (flanelogravura 6). Os coleguinhas chamavam:
– Vamos estudar, Bolinha. Venha também aprender.
Tatu Bolinha espreguiçava-se, espreguiçava-se...mas não saía do lugar.
De manhã sua mãe lhe dizia:
– Bolinha, venha ajudar seus irmãos a procurar alimento.
O tatuzinho levantava-se bem devagar e só conseguia ficar pronto quando todos já estavam de volta. Bolinha só era ligeiro quando chamado para brincar.
Um dia todos os animais combinaram fazer uma grande arrumação no bosque, antes da chegada do tempo das chuvas.
Quando o tatuzinho viu a movimentação dos animais e também que não poderia escapar do trabalho, foi para a beira do rio (retirar as flanelogravuras anteriores e colocar (flanelogravura 7) e enrolou-se todo, ficando como uma bola, completamente parada. Mais parecia uma pedra redonda (flanelogravura 8).Os animais iam e vinham, mas ninguém descobria o tatu.
De repente o céu escureceu. As nuvens grandes foram ficando cada vez mais baixas e escuras.
O temporal não tardava a cair. Todos os animais voltaram depressa para as suas casas. Só tatuzinho continuava parado e enrolado, no mesmo lugar, sem nada perceber do que acontecia.
O temporal e a ventania começaram tão fortes que Bolinha foi facilmente arrastado e - plom - caiu no rio (movimentar a flanelogravura 8).As águas do rio rolavam como um mar bravo.
Bolinha não pode salvar-se.
Quando deixou o corpo, Bolinha arrependeu-se de ter sido tão preguiçoso. Chorou muito. Viu que não aproveitou a vida para melhorar-se. Cansado de sofrer, Bolinha pediu para nascer outra vez. Prometeu melhorar-se e tornar-se bom e trabalhador.
Os outros tatuzinhos, que também já tinham deixado o corpo, perguntavam desconfiados:
– Será que você vai mesmo cumprir esta promessa?
– E vocês, o que acham? (ouvir as respostas)
Papai do Céu deixou que ele nascesse de novo. Mas não no Bosque das Flores. Nasceu numa terra que não tinha muitas árvores. O alimento era pouco e ele tinha que andar muito para achá-lo. A terra era dura, difícil de cavar e fazer o esconderijo para sua comidinha do tempo do frio (flanelogravura 9).Bolinha trabalhou bastante. Fez o que prometeu. E ainda ajudava a procurar alimento para os animais velhinhos ou doentes.
***
– Vocês acham que, nessa nova vida, o tatuzinho está esforçando-se para melhorar?– E você também está?