Fig.1- Num mesmo pomar viviam lado a lado um pé de limão galego e um pé de tangerina.
O pé de tangerina estava sempre com crianças à sua volta.
Era depois da brincadeira...
Era na volta da escola...
Era depois do jantar...
As crianças deliciavam-se com as gostosas tangerinas.
O pé de tangerina estava sempre com crianças à sua volta.
Era depois da brincadeira...
Era na volta da escola...
Era depois do jantar...
As crianças deliciavam-se com as gostosas tangerinas.
Fig.2- Um limão galego do pé de limão vizinho olhava aquilo muito aborrecido.
Ninguém queria saber dele.
Nenhuma criança o olhava com alegria, como faziam com a tangerina.
Também... os limões eram tão azedos!
E eles iam ficando esquecidos no seu pé até ficarem velhos... ou até quando a cozinheira se lembrava deles para temperar a carne ou a salada.
Mas aquele limão galego não aceitava viver assim. Tudo que ele queria era ser doce como uma tangerina.
Aconteceu que, num dia de temporal o vento o arrancou do limoeiro e ele caiu... num galho do pé de tangerina.
Meio assustado, o limão galego viu que estava bem ao lado de uma tangerina bem gordinha.
Ninguém queria saber dele.
Nenhuma criança o olhava com alegria, como faziam com a tangerina.
Também... os limões eram tão azedos!
E eles iam ficando esquecidos no seu pé até ficarem velhos... ou até quando a cozinheira se lembrava deles para temperar a carne ou a salada.
Mas aquele limão galego não aceitava viver assim. Tudo que ele queria era ser doce como uma tangerina.
Aconteceu que, num dia de temporal o vento o arrancou do limoeiro e ele caiu... num galho do pé de tangerina.
Meio assustado, o limão galego viu que estava bem ao lado de uma tangerina bem gordinha.
Fig.3- Ficou feliz! Agora, naquele pé, poderia passar por uma tangerina e seria admirado por todos.
O limão ajeitou-se da melhor forma que pode, bem junto a uma folhinha e ali ficou com ares de tangerina.
O limão ajeitou-se da melhor forma que pode, bem junto a uma folhinha e ali ficou com ares de tangerina.
Fig.4- Dias depois, o limão foi colhido junto com as tangerinas pela dona da casa e colocado numa linda fruteira em cima da mesa da sala de jantar.
E no meio das tangerinas, ninguém desconfiava que ele era um limão galego.
E no meio das tangerinas, ninguém desconfiava que ele era um limão galego.
Fig.5- Naquela noite, depois de ter sido provado pela caçulinha da casa, o limão galego acabou na lata do lixo, misturado a restos de comida e pó de café.
E assim acabou a vida do limão que não se aceitava, sem ao menos saber do seu grande valor: o de curar muitas doenças.
E assim acabou a vida do limão que não se aceitava, sem ao menos saber do seu grande valor: o de curar muitas doenças.
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