Deus, na Sua imensa bondade e grandeza, criou o Universo e tudo que nele existe.
A natureza canta e encanta com o murmúrio das águas, o gorjeio dos pássaros,
a suavidade da brisa, o verde inconfundivel das matas, o colorido das flores,
o perfume das rosas, o azul do céu, as cores do arco-íris,
a sonoridade dos mares, o encanto das florestas.
E Deus criou um ser capaz de compreender a natureza humana,
e deu este tesouro ao rico e ao pobre.
Mãe, mulher que assume inúmeros papéis a depender da ocasião.
O dia para ela perde-se na infinidade do tempo,
são situações diversas que lhe exigem o concurso amigo.
É dotada de inúmeras qualidades, vivificando a caminhada dos nascidos da sua alma.
Enxuga as lágrimas do filho, que mesmo na idade adulta,
abre o seu coração buscando consolação.
Na suavidade das suas palavras, como sonoridade musical,
adormece o ser querido na noite, após um dia árduo de trabalho.
E com passos suaves, vai ao encontro do outro,
que queima em febre e reclama atenção.
Sem ser psicóloga, sabe escutar com paciência as queixas relatadas,
amenizando os conflitos que surgem na rede das relações domesticas.
No lar escasso, representa a mão amiga que se desdobra em diversas ocupações,
retornando com o pão e repartindo-o matematicamente, satisfazendo a todos.
Ah! As mães! Negra, branca, amarela, colorida, elas estão por toda parte,
mudam de nome em cada país a depender do dialeto.
Mas seja qual for a língua, a sonoridade do seu nome ecoa com amor na linguagem humana.
Existe um dia especial para as mães: segundo domingo de maio,
quando convidamos todos para se unirem em oração,
por aquelas que sofrem no silêncio a perda física do filho amado,
a ausência do que se encontra encarcerado,
ressarcindo os erros cometidos contra a lei,
pelo filho preso no leito dos hospitais com a doença que não vem a cura,
pelas mães que vêem seus filhos adentrarem pelas substâncias químicas,
que entorpecem os sentidos e os conduzem à decadência social,
física e espiritual, pelas que buscam a libertação na convivência,
com o companheiro difícil, qual cobrador incessante,
ignorando a dignidade feminina, enfim, por todas as mães,
que incompreendidas e sofridas levantam as mãos aos céus e pedem misericórdia.
E neste eco encontram a maior de todas as mães,
Maria a mãe do nosso amado Jesus, a linda flor que esparge na humanidade,
o aroma do seu amor.
Ela que viu seu filho cair carregando uma cruz infame porque era justo e bom,
deixando a lei do amor para todos os homens.
Oh Maria! Mãe excelsa, e de divina sabedoria, dai a força,
a coragem e o bom ânimo a todas as mães que passam por provações.
Inunda os seus corações com a suavidade do teu olhar dando-lhes a certeza do teu amor.
Deixa-as enxugarem os seus prantos na tua veste divinal,
cujas lágrimas são constantes, mas tu, ó mãe, tens o poder de estancá-las.
Desperta, nos seus corações, a fé ensinada por vosso filho Jesus,
a esperança de dias mais amenos e a certeza de mãos que chegam para se unirem e encontrar soluções. Maria, mãe do nosso irmão e mestre maior Jesus, que é o caminho, a verdade e a vida para o nosso Pai de amor, Deus, na singeleza dos nossos sentimentos entregamos, em tuas mãos, a causa de todas as mães tendo a certeza que bênçãos de paz, luz, esperança e renovação inundarão os
corações aflitos destas mães que sofrem.
No imaginário de cada uma ao vislumbrarem a tua figura inconfundível,
acolhendo o teu filho amado na hora suprema,
elas se vêem e se revestem de coragem,
e geram novas forças auridas da confiança em ti.
Abençoa, pois, Deus de amor, através da mãe querida de Jesus,
neste dia e nos demais, a todas as mães do universo.
Fonte: www.gotasdepaz.com.br/detalhe-contoefato.asp?IdContoFato=203&ContoeFato=Mãe, criação divina
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