sábado, 21 de abril de 2012

Tema: Imortalidade (1)


OBJETIVOS:
 - Reconhecer que a individualidade sobrevive à morte.
 
 - Identificar a vivência do amor na Terra como condição para a felicidade espiritual.

1. ATIVIDADE DINÂMICA
BOLA AO CENTRO
Traça-se no chão cinco círculos concêntricos. O mais externo recebe o número 1, o segundo o número 2 e assim por diante até o centro, que recebe o número 5. Marca-se uma linha distante,    5 metros aproximadamente, de onde os participantes jogarão as bolas. Cada um, na sua vez, recebe 5 bolas, que serão lançadas, uma a uma, em direção ao círculo central, tentando fazer o maior número de pontos: 25. Caindo em outros, contam-se os pontos correspondentes ao número do círculo. Ganha quem fizer maior número de pontos. Pode-se também realizar o jogo organizando duas equipes.
2. HARMONIZAÇÃO INICIAL
3. ATIVIDADE INTRODUTÓRIA
Com o auxílio de duas pessoas, previamente preparadas, apresentar o seguinte diálogo:Leocádia – Você soube, Joana, que D. Gertrudes morreu?Joana – Soube sim. Coitada! D. Gertrudes construiu sua casa com tanto sacrifício e quando ficou pronta, morreu. E agora vive debaixo do chão, naquela terra fria...
 4. ATIVIDADE REFLEXIVA
4.1- Perguntar ao grupo:
– Será que D. Gertrudes está mesmo debaixo da terra?– Será que todo o esforço que se faz para estudar, trabalhar, cuidar da família, perde-se com a morte?
4.2- Ouvir as respostas. Dizer que dará algumas informações. Iniciar o assunto expondo o seguinte:
– Cada um responde a essas perguntas segundo sua opinião pessoal ou segundo sua crença religiosa. Mas, há cerca de vinte anos, alguns cientistas vêm estudando o assunto, principalmente médicos que pesquisam casos de pessoas que estiveram quase mortas, isto é , com parada cardíaca  e depois voltaram à vida. Um desse médicos - Dr. Raymond Moody Jr. - fez interessantes pesquisas, que já foram publicadas. Importante lembrar que o médico, independente de qualquer pensamento religioso, descreve os fatos que ele tem acompanhado no exercício da sua profissão. Vamos ver o que ele nos relata.

4.3- Relatar os fatos abaixo:

– Muitas pessoas que estiveram à beira da morte sentiram-se flutuando acima de seus corpos, olhando-os e pensando meio confusas: “Como é que eu posso estar aqui em cima, olhando para mim que estou lá embaixo?”.
Interessante que a consciência do “eu” sempre está na  “parte” que flutua, nunca no corpo em baixo (fig. 1). A pessoa (a que flutua) vê, ouve, entende o que os médicos falam, porém ela não pode ser vista, nem ouvida. Se tenta chamar atenção tocando os médicos ou enfermeiros, suas  mãos atravessam os corpos, como se nada existisse.
Essa “consciência”, quando desprendida do corpo, não sente dor; apenas uma deliciosa sensação de paz e tranqüilidade. O ser se sente, muitas vezes, como que atravessando um portal ou subindo,  encontrando-se ao final, numa região de muita luz, onde vê seres também iluminados, freqüentemente amigos e parentes que já faleceram (fig. 2). A pessoa vê todos os atos de sua vida, percebe os efeitos deles sobre as outras pessoas, a alegria ou dor que provocou.

4.4- Pedir ao grupo que fale sucintamente sobre suas conclusões:
– O que é esta “consciência” que fica flutuando sobre o corpo?– Por que a visão de seres iluminados ou de amigos e parentes já falecidos?
4.5- Ouvir as respostas e, em seguida, aproveitando as contribuições dos participantes, sintetizar as idéias:
Ü O ser que flutua sobre o corpo é a alma (ou espírito), que continuará a viver depois da morte.
Ü O espírito não é um “fantasminha”, é uma energia maravilhosa que não se destrói, que pode viver com o corpo ou sem ele.
Ü Os seres que são vistos são também os que já viveram na Terra e que, por serem bons e nos terem dedicado afeição, têm permissão para amparar-nos, principalmente nos momentos difíceis de nossa vida.
Ü Todos os que passaram por esta experiência e conseguiram, depois, retornar à vida física, passaram a acreditar que a coisa mais importante da vida é o amor, que tanto quanto o conhecimento, não se alteram com a morte do corpo. O mais interessante é que essas pessoas passam, geralmente, a ter mais resignação, parecem entender melhor o que Deus espera delas e ganham nova motivação para suas vidas.
Ü Jesus afirmou: “Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. Na Casa de meu Pai há muitas moradas... (João: XIV, 1 e 2). A Casa do Pai é todo o universo com bilhões  e bilhões de mundos que, com certeza, servem de morada aos Seus filhos, com ou sem corpo material.
4.6- Apresentar a seguinte questão:
– Essas experiências foram chamadas de “quase-morte” porque essas pessoas foram salvas pelo atendimento médico e voltaram à vida. Mas, se não voltassem, teriam passado pela experiência da morte. E os que passaram pela “quase-morte” disseram ter sido uma experiência maravilhosa. Será que aquelas pessoas que voltam à vida depois de uma tentativa de suicídio se sentem da mesma forma?
4.7- Ouvir as respostas. Explicar que aquelas que passaram pela “quase-morte” através de tentativas de suicídio não sentiram essas sensações agradáveis de paz. Ao contrário, sofreram muito e viram seres que os perseguiam ou acusavam (fig. 3) Por quê?
4.8- Esclarecer que:
Ü A paz só pode ser alcançada quando a morte ocorre pela soberana vontade de Deus e não pela nossa vontade.
Ü Muitos dos que tentaram o suicídio, depois da experiência de “quase-morte”, passaram a valorizar sua vida e parecem ter entendido as razões de suas provações.
5- ATIVIDADE CRIATIVA
5.1- Dizer que vamos retornar à conversa entre Leocádia e Joana (atividade introdutória). Mas é outra a situação de Joana. Vamos fazer de conta que ela teve um mal súbito algum tempo depois daquela conversa com Leocádia. Ficou em estado de coma. E viveu a experiência de ver-se afastada do corpo e a do encontro com os seres luminosos. Joana conseguiu sair do coma e, um dia, quando se reencontrou com Leocádia, mostrou-se com nova compreensão da vida. Como teria sido essa conversa?
5.2- Convidar uma participante que aceite, voluntariamente, fazer o papel de Joana nesse novo encontro.
       Leocádia – Oi, amiga, continua a sua luta de cada dia, não é?
       Joana –  - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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              - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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5.3- Reafirmar a conclusão de que o conhecimento da imortalidade dá um significado à vida na Terra e as dificuldades passam a ser enfrentadas como desafios valiosos para a nossa evolução espiritual.
5.4- Nos grupos juvenis propor uma pesquisa sobre os mundos do nosso sistema solar: as características, número de satélites, o que são os anéis de Saturno etc, oferecendo as fontes de pesquisa. Em reunião posterior fazer a troca de informações e compor um mural sobre o tema: Algumas moradas da Casa do Pai. Colocar também a citação de João: XIV, 1 e 2 (item 4.5)
6- HARMONIZAÇÃO FINAL / PRECE
6.1- Acender uma vela e pedir que todos, em silêncio, se concentrem na chama durante alguns segundos. Depois dizer que, tal como a vela, nós também irradiamos luz. Quanto melhor nos tornamos, mais luz irradiamos. Devemos visualizar essa luz no íntimo do ser, uma luz brilhante, que se espalha em todas as direções, trazendo-nos paz. Visualizar a luz interior, irradiante e acompanhando os tempos da respiração.
6.2- Meditar:

      Eu sou...  luz!

7- AUTO-AVALIAÇÃO

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