segunda-feira, 24 de outubro de 2011

HISTÓRIAS



Entre os recursos que Jesus mais utilizou para ensinar grandes verdades está a história. Histórias simples, da vida cotidiana do povo de sua época, a que chamamos parábolas.
Para a Educação do Ser Integral a história é um recurso muitíssimo valioso porque:
ü agrada a todas as idades;
ü estimula a imaginação, a emoção, o pensamento lógico, ativando tanto o hemisfério cerebral direito quanto o esquerdo;
ü auxilia na configuração mental do que ouve;
ü é uma linguagem emocional que auxilia na compreensão de um assunto e na liberação de tensões;
ü pode auxiliar na resolução de conflitos emocionais por possi-bilitar a identificação do ouvinte com o problema evidenciado e com sua solução;
ü fixa os conteúdos através de imagens que perduram por mais tempo na memória;
ü pode desencadear inúmeras atividades de criatividade.

Quando o educador faz só o apelo ao intelecto nem sempre capacita o educando a sentir, a perceber o “imponderável”. Só o apelo à emoção é manipulação, não contribuindo para a libertação espiritual. A história favorece o sentir e o discernir.
A narração de uma história não é um processo passivo, pois o narrador vai dialogando com o ouvinte, suscitando suas reações, levando-o a refletir.
n Qualidades de Um Contador de Histórias
ü Contá-la com expressão viva, alegre e sugestiva, emocionando-se com os episódios narrados. O tom de voz adequado, claro e agradável é de máxima importância.
ü Conhecer bem o enredo. Não hesitar, ou interromper a narrativa por não saber a continuidade da história.
ü Contar sem gesticulação exagerada. O exagero pode sacrificar o efeito da narrativa, pois as crianças passam a interessar-se mais pela técnica do que pelo conteúdo. Os gestos devem ser sóbrios, simples, mas expressivos, sem monotonia, acompanhando o enredo.
ü Manter condições favoráveis à atenção dos ouvintes, através de providências antes e durante o desenrolar da narrativa, tais como:
- Evitar barulhos próximos, entrada e saída de pessoas etc.
- Não interromper a narrativa com advertências. Faça um sinal significativo ou dirija um olhar ou sorriso, mas não pare para repreender.
- No caso de ser interrompido com uma observação, concorde com um sorriso, se for o caso, ou faça um gesto para que aguarde. Concluída a narração, dê a oportunidade para que o outro fale. Use sempre tato e bom senso nesse relacionamento.
ü Procurar corrigir-se de hábitos como: fechar os olhos, abrir a boca, fazer trejeitos, evitar os cacoetes, defeitos de dicção e estribilhos, tais como: compreendeu?, escuta..., sabe?, aí...
ü Dispensar aos ouvintes a mesmo atenção. Tratá-los com igual simpatia, sem concentrar sua atenção a um grupo limitado de ouvintes.

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