É talvez a técnica de comunicação mais usada pelo educador.
A capacidade de dialogar deve ser aprimorada pela atenção ao interlocutor, pela sensibilidade para se perceber o não dito, isto é, os sentimentos verdadeiros que estão por detrás da fala, pela capacidade de interromper no momento certo, de resumir as opiniões do grupo e de argumentar convenientemente.
O diálogo é o instrumento essencial na educação das emoções, para ajudar a identificá-las e oferecer apoio emocional a fim de que o educando fale sobre elas. Ouvir compreensivamente é o segundo momento do diálogo. As vezes, é suficiente para o arrefecimento das emoções em desequilíbrio. No momento seguinte, o educador retoma a fala para indicar os excessos e sugerir uma forma mais adequada de expressar as emoções. Na ocasião oportuna, é importante ajudar a perceber também o sentimento do outro, assim como as conseqüências físicas, sociais e espirituais das emoções em descontrole.
Quando uma criança está excessivamente perturbada por uma emoção, é necessário levá-la para um lugar onde possa relaxar e ocupar-se com algumas atividades que goste. Só depois de acalmar-se é que podemos iniciar o diálogo. O educador também precisa saber controlar sua ansiedade, nesses momentos, para não perder o autodomínio. Geralmente o sentimento do educando é tocado quando nos relacionamos de maneira empática e sincera. Vamos percebendo que, aos poucos, a estrutura psíquica em desequilíbrio vai-se transformando. Educar emoções e sentimentos é educar o Espírito, com reflexos em todo o ser. Constitui, assim, conteúdo e objetivo da ação educativa holística.
Cabe ao educador conscientizar-se da importância da sua capacidade de dialogar e aprimorá-la, aprimorando também seus sentimentos, pois “a boca fala do que está cheio o coração”.
"Quando você ensina, transmite.Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, SALVA." Amélia Rodrigues
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
DIÁLOGO
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